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A Construção do Trágico

A Construção do Trágico


Autor: J. Filipe Ressurreição
ISBN:
978-989-8325-52-5
Edição: Maio/2015
Colecção: MAIS INVESTIGAÇÃO
Editora: RCP Edições

Stock: Disponível
 
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° Introdução
° Índice
° Sobre o autor

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 Formato: Livro em papel
 Páginas: 128
 Encadernação: Capa Mole
 Dimensões: 13,5 x 21cm
 Preço: €10.60

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Camilo Castelo Branco não temeu criar nos seus textos uma visão do ser humano como almas cujo corpo não é mais do que uma contingência inevitável. Para conhecer os seus heróis é preciso primeiro compreender a dimensão trágica da sua alma. Dimensão que Camilo soube pintar da melhor maneira com a sua pena de profissional das letras nesta construção e intensificação do trágico em “A Sereia”.

 
 

Do mesmo autor:
- sem edições disponiveis

Da mesma colecção:
- Assembleia da República
Da Constituinte à actualidade

- ver todos

 
 

No “Prólogo” que antecede a biografia de Camilo Cas­telo Branco intitulada “O Penitente”, de Teixeira de Pasco­aes, o escritor afirma: «Se existe em Camilo um escritor ro­mântico [...], existe nele também o ser humano ou metafísico, o interrogador da vida e da morte, e o terrível juiz da Provi­dência» (Pascoaes 2002, 26). Podemos alargar a asserção de Pascoaes dizendo que existe um Camilo que espalha pelas páginas das suas obras um Romantismo em voga, mostrando, a par disso, o mais profundo da alma humana. E foi esta a base deste estudo. Na verdade, parece‑nos que o trágico dos romances camilianos ainda não está suficientemente estuda­do. Se esse trágico é aproveitado de uma escola literária que o alimentava, Camilo aproveita‑o também para colocar nas suas obras os protagonistas perante sofrimentos que fazem questionar a condição humana, sobre esse martírio que nos parece ser imerecido, enfim, sobre essa morte que arranca da vida seres de excepção.

A produção camiliana é vasta e, tendo em conta a ti­pologia estabelecida por Jacinto do Prado Coelho (2001), a novela passional é, sem dúvida, o tipo de obra que Camilo mais produziu. Segundo o mesmo autor, a primeira, “Carlota Ângela”, surge poucos anos depois da sua estreia como ro­mancista. Já nela, é possível verificar um aspecto sistemático da sua escrita passional: o sofrimento atroz que recai sobre os protagonistas por verem negado o direito de amar. Os motivos que levarão os protagonistas das várias novelas a este martírio poderão ser diferentes; no entanto, este sofrimento será uma constante ao longo de toda a produção camiliana. (...)


 

 

Agradecimentos 11

Prefácio 13

Introdução 17

Capítulo I – A tragédia e o trágico: alguns aspectos para a sua caracterização 21

1. A tragédia e o trágico: a tradição grega 21

2. A tragédia e o trágico: a tradição romântica 41

Capítulo II – “A Sereia”: a construção do trágico 47

1. O autor textual e a construção do trágico 52

2. Joaquina Eduarda: o canto da Sereia 63

3. As categorias trágicas na construção de “A Sereia” 74

3.1 O conflito 74

3.2 A liberdade e a necessidade 90

3.3 A culpa 102

3.4 O conhecimento e a ignorância 111

Conclusão 117


Bibliografia 121


 

 

J. Filipe Ressurreição

J. Filipe Ressurreição nasceu a 23 de Novembro de 1989, em Lisboa. Fez a Licenciatura em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. De seguida, concluiu também o Mestrado em Literatura Portuguesa. Participou em diversos congressos nacionais e internacionais. Fez parte de diversas iniciativas de comemoração dos 150 anos da publicação de “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, tanto em Portugal como no Brasil. Actualmente está a preparar o projecto de Doutoramento em Literatura na mesma instituição.


 
 
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