O suicídio é um flagelo que afecta cada vez mais a sociedade actual, pelo que é extremamente importante reconhecer os factores de risco associados.
Em Portugal, a taxa de suicídio aumentou em 100%, entre 2002 e 2003, registando-se, anualmente, 1100 suicídios, com tendência a crescer de ano para ano, de acordo com as estatísticas.
É um problema preocupante não só em Portugal e no resto da Europacomo também um pouco por todo o mundo, pelo que importa alcançar o significado do acto, de acordo com o médico brasileiro Augusto Cury: «Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida».
Esta frase exemplifica o que procuro descodificar. Raramente nos damos conta da importância de estar vivo. Por vezes, a morte surge como a solução, quando a verdadeira solução é precisamente o oposto: A vida.
A história que aqui vos apresento, baseada num caso verídico, é um exemplo disso mesmo. Um ser humano, com tanto por viver, pôs termo à própria vida por impulso, no auge da sua juventude. Um caso que exemplifica, como tantos outros, uma decisão tomada como escape aos problemas.
Esta é uma questão que não podemos de todo ignorar. É urgente reflectir e tentar entender a sua dimensão.Os parâmetros reunidos, para aqui vos apresentar, que devem ser do conhecimento de todos, podem mesmo vir a ser uma ajuda fundamental para prevenir o suicídio.