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O texto apresenta-se “dividido” em três momentos que retratam três cenários de uma linha comum em que a perda de algo que se teve, depois de pouco ter, de alguém que se encontra e se deixa de ter. De um estado de espírito que, escondido na inconsciência, manifesta-se num momento de mais despertar de contínuo andar sem destino, que se tenta depois recuperar, voltando atrás ao que se quer que seja certo. Ou descobrir uma nova forma de viver, de ver, de ganhar na perda que se encara de lado, a evitar o choque de frente, contornando por fora até se deixar encontrar do outro lado de dentro. As linhas que se seguem são uma visão, uma descrição de histórias de pessoas e de ideias imaginadas sobre um sentimento comum em tantos dias de tantos de nós, que ganham o tempo passando por eles levando para a frente o que deles ficam, de perder a saudade num tempo que se fecha atrás do que ficou, sempre mais presente todos os dias que teimam em querer passar sem continuarem.
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Aqueles éramos nós. Falavam sem se olharem. As pessoas passavam, atravessando o jardim para encurtar outros caminhos. No banco cortado pelo tempo tiravam coisas sem fim de uma cesta em tons que já foram de castanho. Percebiam-se poucas palavras, gastas, decoradas, ainda sempre novas, em cumplicidade de gestos ensaiados em companhia. Fingiam discutir por motivos que se reconheciam nos sorrisos de pele esticada, branca, vincada. A mão que deixa a bengala e procura outras andas, logo recatada noutro sorriso ainda envergonhado. As crianças corriam atrás dos brancos cisnes mais aventureiros do pequeno lago que centrava o espaço, pelo pão, em gargalhadas que custam não as saber nossas (...).
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NOTA DO AUTOR .............................................. 9
I Parte - OUTRO DEVIR .................................... 11
II Parte - DE UM TENTAR ENSAIADO ................... 95
III Parte - TANTAS LETRAS TEM
UM SIM COMO UM NÃO .................... 141
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Nasceu em Lisboa, em 1977.
É licenciado em Ciências de Comunicação pela Universidade Independente.
Vive em Castelo Branco.
Publicou "Bem Quando Não" ¯ Chiado Editora, Julho de 2009.
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