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A evolução do pensamento de Carlos de Brito sobre a Regionalização, ao longo de 105 páginas, representa uma reflexão profunda sobre o tema, sem abdicar de criticar o poder político por causa das hesitações em avançar com uma das reformas de maior importância para o futuro da Democracia e de Portugal.
Ao longo de oito capítulos, o Autor aponta os casos de sucesso na Europa, que seguiram a via do aprofundamento da Regionalização, e aponta os interesses internos que têm relegado uma opção inadiável para segundo plano.
A vitória do ‘não’, por uma larga maioria, passados mais de dez anos da rejeição do modelo sufragado no referendo de 8 de Novembro de 1998, que classifica como uma “solução paroquial”, não encerrou o debate: «A realidade mudou. E o paradigma também. Há muito tempo que 'Portugal era Lisboa e o resto… era paisagem'.
Como sublinha Leonor Beleza, autora do Prefácio, o «Porto está bem presente neste livro, incluindo em texto autónomo e expressamente dedicado. O papel do Porto merece uma reflexão muito cuidadosa e determinada no contexto de toda esta questão, e Carlos de Brito assume-o com toda a coragem e determinação».
Regionalização – Uma questão de coragem é um conjunto de textos que afirmam um novo rumo para um país moderno e mais justo, capaz de assumir e enfrentar os desafios do século XXI, com o redobrado interesse de revisitar um debate que continua em cima da mesa e cada vez mais actual.
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Percorro os meus escritos de há uma década sobre o assunto recorrente, a regionalização. Percorro diacronicamente os textos, procurando uma tendência evolutiva, algum cheiro a bafio a fazer perceber o anacronismo e a obsolescência.
Com surpresa, verifico actualidade nos conceitos e isso incita-me à publicação dos escritos. Tanto mais que me motiva a perspectiva de debate. São textos de mais de dez anos, de um outro século, mas podem ser uma contribuição, ainda que pequena, para a formação da vontade colectiva. Tanto mais que se trata de assunto que obriga a ouvir directamente o Povo. Na realidade, a pluralidade de valores sociais cria preocupações e critérios de justificação divergentes, há incertezas indiscutíveis, há elevado risco nas decisões e na distribuição dos seus efeitos pelas pessoas concretas. Torna-se, então, necessário saber quem vai ser beneficiado e quem vai ser prejudicado, saber como quem vai ser prejudicado pode exprimir as suas preocupações e saber se os benefícios resultam para as gerações de hoje e os prejuízos para as gerações vindouras ou vice-versa.
O debate resulta, pois, inevitável, indispensável. Torna-se mesmo essencial. Mau grado as interrogações de Platão, no “Górgias”: «Será a palavra apenas uma forma de adulação ao serviço do poder, uma ligação necessária com a moral e a justiça? Pode, pelo contrário, a palavra ser o cimento da construção do ideal da realização humana?» (...)
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AGRADECIMENTOS 9
PREFÁCIO 11
RAZÕES PARA PUBLICAR 17
NÓS E A REGIONALIZAÇÃO 21
REGIONALIZAÇÃO: POR VOCAÇÃO OU PROVOCAÇÃO? 45
OUTRA VEZ A REGIONALIZAÇÃO 49
O PORTO E A REGIONALIZAÇÃO 61
TRADIÇÃO 63
O TEMPO QUE PASSA 65
O FIO DE ARIADNA 95
POSFÁCIO 101
Bibliografia 103
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Engenheiro civil.
É provedor do cliente de transportes públicos e presidente do museu e do centro de congressos da Alfândega do Porto. É ainda dirigente da Ordem dos Engenheiros e fundou o Sindicato dos Engenheiros do Norte.
Foi Ministro da Defesa Nacional do XI Governo Constitucional, presidiu à Câmara Municipal do Porto, foi governador civil, vice-presidente do PSD, e deputado à Assembleia da República.
Foi director da EDP e presidente da Sociedade de Transportes Colec-tivos do Porto.
Colabora habitualmente na imprensa, rádio e televisão.
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