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A Sede

A Sede


Autor: Susana Martins
ISBN:
978-989-83256-1-7
Edição: Novembro/2018
Colecção: MAIS ACTUAL
Editora: RCP Edições

Stock: Disponível
 
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° Índice
° Sobre o autor

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 Formato: Livro em papel
 Páginas: 94
 Encadernação: Capa Mole
 Dimensões: 15 x 23
 Preço: €12.00 €10.68

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(...) “A Sede” está cheia destas parábolas que humanizam a natureza ou que naturalizam o homem. O homem-peixe que se algema todas as noites dentro do aquário num espectáculo de ilusionismo que procura molhar a sede eterna, uma sede de Tântalo. O homem-ulmeiro que co­locou um sofá dentro do tronco do ulmeiro amigo. O homem-sol que, depois de abraçar a árvore, sente que o arbóreo abraço é demasiado su­focante, abraço constritor de jibóia; assusta-se, mas logo descobre que a árvore só “tinha adormecido agarrada a ele”. É impossível não ficar rendido à ternura desta passagem, até porque é uma ternura depurada e oferecida na dose certa: mais uma linha e a autora ter-se-ia atolado no melaço lamechas como um animal na areia movediça.

Estas metáforas têm uma linguagem concreta, estão encostadas à precisão cirúrgica dos sonhos. Por vezes, até dá a impressão de que Susana Martins passou a papel químico alguns dos seus próprios so­nhos. Talvez o mais notável destes (hipotéticos) palimpsestos é o po­ema “Litoral”: “Deus construiu-me um cadeirão no meio das ondas (...) Do meu cadeirão no meio das ondas, / construído por Deus, / vejo tudo / E estou lá sempre. / De lá dou sugestões a quem me cons­truiu o cadeirão. / Que nunca me ouve, /nem quando digo que / O mar é do melhor que já inventaste”. É preciso grandeza para imaginar alguém falando com Deus a partir de um trono que flutua como uma jangada perdida nas ondas. Não é esta uma metáfora perfeita do temor do crente perante o mistério de Deus?

Tal como “Êxodo”, o livro anterior da autora, “A Sede” tem o seu coração numa preocupação cívica da autora. Se “Êxodo” está mar­cado pelo drama actual dos refugiados, “A Sede” está marcada pelo fantasma da falta de água do nosso futuro próximo. Mas repare-se que nada aqui é panfletário ou chato. Susana Martins usa a preocupação humanitária como a fogueira que aquece o essencial: a poesia que há­-de sobreviver à sua chama inicial. No futuro, quando os nossos filhos viverem num mundo normal e não num deserto apocalíptico, a nossa preocupação com a água será incompreensível ou uma preciosidade arqueológica. No entanto, os melhores poemas de “A Sede” conti­nuarão a fazer sentido, continuarão a ser parábolas sobre a condição humana. (...) 

(Excerto do Prefácio de Henrique Raposo)

 
 
 
 

 

 

Livro I – Expansão

Capítulo 1 - Mangalore 15

Capítulo 2 – Negapatão 16

Capítulo 3 – Chaul 17

Capítulo 4 – Calecute 18

Capítulo 5 – Cananor 18

Capítulo 6 – Malaca 19

Capítulo 7 – Molucas 20

Capítulo 8 – Goa 21

Capítulo 9 - Dadrá e Nagar-Aveli 22

Capítulo 10 – Cochim 23

Capítulo 11 – Ormuz 23

Capítulo 12 – Damão 24

Capítulo 13 – Diu 25

Capítulo 14 – Ceilão 26

Capítulo 15 – Korlai 27

Capítulo 16 - São Tomé de Meliapor 28

 

Livro II - As ilhas conhecidas

Capítulo 1 – Corvo 29

Capítulo 2 – Pico 30

Capítulo 3 – Terceira 30

Capítulo 4 - São Jorge 31

Capítulo 5 – Faial 32

Capítulo 6 – Graciosa 33

Capítulo 7 - São Miguel 34

Capítulo 8 - Santa Maria 35

Capítulo 9 – Flores 36

 

Livro III - As ilhas do sol

Capítulo 1 – Mercúrio 37

Capítulo 2 – Vénus 38

Capítulo 3 – Terra 38

Capítulo 4 – Marte 39

Capítulo 5 – Júpiter 40

Capítulo 6 – Saturno 41

Capítulo 7 – Urano 41

Capítulo 8 – Neptuno 42

Capítulo 9 – Plutão 43

 

Livro IV - As árvores  

Capítulo 1 - A da vida 45

Capítulo 2 - A da ciência do bem e do mal 46

Capítulo 3 - A agulha do pinheiro 47

Capítulo 4 - A da água 48

Capítulo 5 - A de Sophia 49

Capítulo 6 - A de Monte 49

Capítulo 7 - O ulmeiro 50

Capítulo 8 – Yggdrasil 51

A primeira raiz 51

A segunda raiz 52

A terceira raiz 54

 

Livro V - A sede

Capítulo 1 – Sabrina 57

Capítulo 2 – Formigas 59

Capítulo 3 - Que fizeste do teu irmão 61

Capítulo 4 - O escapista 64

Capítulo 5 - O - homem- cor-de-laranja 67

Capítulo 6 - O imaginoso 69

Capítulo 7 - A mulher que queria saber 70

Capítulo 8 – Coral 70

Capítulo 9 - A mulher-água 71

Capítulo 10 - O telefonema 72

Capítulo 11 - A capela das costas largas 72

Capítulo 12 - Flor de água 73

Capítulo 13 – Litoral 75

Capítulo 14 – Natalia 77

Capítulo 15 - A baleia-ilha 79

Capítulo 16 - O guardador de chuva 79

Capítulo 17 - A mulher-lua 80

Capítulo 18 - Homem-ao-mar 81

A espera 81

O frio 82

A água 83

A solidão 83

O medo 84

A fome 85

O fim 85

A verdade 85

 

Livro VI - Os dois desertos

Capítulo 1 - Cristo usava uma máscara 87

Capítulo 2 - A sede 90

 


 

 

Susana Martins

 

Susana Martins é jornalista na Rádio Renascença desde 1997. Desde 2003 que integra a equipa de política daquela estação e é repórter parlamentar. Acompanhou durante cinco anos (1997-2002) temas de actualidade africana, tendo feito parte da equipa do programa «Renascença em África». É licenciada em Comunicação Social pela Universidade Católica Portuguesa. 


 
 
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