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																 Formato: Livro em papel 
																 Páginas: 150 
																 Encadernação: Capa Mole 
																 Dimensões: 13,5 x 21cm 
																 Preço: 
																€8.48																
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                                             O caso do Banco Espírito Santo (BES) é o mais recente escândalo dos negócios entre Angola e Portugal. O debate sobre a transição do regime angolano está em cima da mesa, pelo que é cada vez mais premente reflectir sobre os protagonistas e as ameaças que pairam sobre os negócios multimilionários realizados por empresários de Portugal e Angola.  
"Angola e Dinheiro - Golpada no BES e a transição do regime" (3ª edição actualizada) identifica as consequências que decorrem da alteração do quadro político e institucional em Angola.  
A mudança de atitude do Estado angolano em relação à corrupção, aos eventuais desfalques nos seus cofres públicos e aos grandes interesses económico-financeiros colocam Portugal sob pressão. 
De igual modo, o escrutínio em relação à origem do dinheiro que serviu para realizar vultuosos investimentos e a evolução de várias investigações judiciais, em curso nos dois países, podem abalar a economia e a Bolsa portuguesas.  
A pesquisa levada a cabo por Rui Verde, suportada por documentação institucional, bem como por diversos documentos oficiais que permitem caracterizar o modus operandi dos investidores angolanos, permite concluir, através do reconhecimento de um padrão económico-financeiro, repetido a propósito do enriquecimento das elites angolanas, que a família, as altas individualidades e os empresários que gravitam à volta do presidente da República de Angola adoptaram uma estratégia para tentar ficar a salvo dos riscos da transição do regime.                                             
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								Fui um dos primeiros da nova vaga de portugueses a ir para a Angola. Por volta de 2000/2001 começou o estabelecimento da Universidade Independente em Angola. 
Como vice‑Reitor da instituição, em Lisboa, tomei um interesse particular no seu estabelecimento em Luanda e fui introduzido nos vários mecanismos de poder e finança então existentes. 
Angola é bela e o seu povo fantástico, mas é um país adiado, enquanto não mudar o procedimento da elite dirigente. 
O livro é fundamentado na minha experiência pessoal, académica e empresarial, bem como no conhecimento directo que tive de vários assuntos políticos, financeiros e empresariais angolanos. Também, é o resultado de sete anos de pesquisa sobre o tema. E assenta em larga medida em mais de 20 entrevistas que tive com altos funcionários do Estado, do Governo, dos serviços de informações de Angola e ainda com representantes de topo de Bancos angolanos e portugueses. 
Procurei sempre fontes externas e independentes que confirmassem e explicassem as histórias que ouvi ou que conheço. De um modo geral, o que sei foi confirmado por fontes fidedignas, especialmente documentos de instituições credíveis, como relatórios do Senado norte‑americano, sentenças de tribunais superiores ingleses, relatórios do Fundo Monetário Internacional e também de Organizações Não‑Governamentais bem implantadas no mundo, como a Amnistia Internacional, Corruption Watch UK ou Human Rights Watch. 
Depois da investigação, percebi que há um padrão económico‑financeiro de actuação angolana repetido a propósito do enriquecimento das suas elites, dos movimentos financeiros e das joint ventures com os portugueses. 
Percebi, também, que o regime angolano está numa fase de transição e que o leitmotiv essencial das elites actuais é enriquecerem depressa e colocarem‑se a salvo da transição. Daí a voracidade que acometeu muitos governantes angolanos. Mas, o regime é frágil e pode desmoronar de um dia para o outro. 
O livro está dividido em três partes: na primeira, abordo o que conheci e, sobretudo, aprendi acerca de dinheiros e fluxos financeiros em Angola; na segunda, discorro sobre o poder real e os seus aspectos constitucionais e legais em Angola; na terceira, a mais pessoal, desenvolvo os fundamentos da criação e ‘angolanização’ da Universidade Independente em Angola. 								 
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								Prólogo  9 
Nota do Autor   19 
  
Parte I - Dinheiro de Angola   21 
Enriquecimento das elites: business plan   23 
Fluxos financeiros   39 
Novos empresários   45 
  
Parte II 
Poder em Angola   57 
Por que Angola não está rica?   59 
Um exemplo: Arkady Gaydamak   67 
Enganos, democracia e liberdade   73 
Ambiguidades e política externa   91 
Dois caminhos possíveis ou o abismo   101 
  
Parte III 
Universidade Independente em Angola   105 
Primeira viagem   107 
Ministro e o “grupo angolano”   113 
Dinheiro triangulado   115 
Apropriação de bens públicos   121 
Epílogo trágico   127 
Acção afirmativa: os alunos da Universidade Independente 
de Lisboa em Angola   123 
BIBLIOGRAFIA   127 
ÍNDICE ONOMÁSTICO   139 
  
ANEXOS   143 								
								 
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Rui Verde nasceu em 1966.  
Visiting Fellow na Universidade de Oxford e Distinguished Professor do Institute of Indian Managment-Research, Delhi. Obteve um doutoramento em Direito na Universidade de Newcastle em Inglaterra e um doutoramento em Letras (Honoris Causa) na Índia.  
É consultor jurídico do MakaAngola (Rafael Marques), a principal entidade civil que promove a democracia, os direitos humanos e combate à corrupção em Angola.  
Tem escrito extensivamente e publicado livros sobre Angola e a União Europeia, bem como participado em conferências académicas e seminários nas Universidades de Oxford, Londres, Birmingham e London School of Economics. 
Fundador da Angola Research Network e Membro da Royal African Society. 
Anteriormente, foi professor de Direito em Portugal, e professor visitante no Brasil e no Cazaquistão, além de Visiting Fellow na Universidade de Newcastle.  
Tem vários livros publicados, entre os quais se destacam: 
“O Processo 95 385. Como Sócrates e o Poder Político destruíram uma universidade”, Leya/Exclusivo Edições, 2011. 
“Helicópteros com Dinheiro. Sair do Euro, da Crise e Mudar o Estado” Chiado Editora, 2012. 
“Angola e Dinheiro” RCP Edições, 2013 (4 edições). 
“Os Juízes: O Novo Poder”, RCP Edições,2015 
“Os Três Magníficos. Sócrates, Lula e José Eduardo dos Santos. Vidas e Negócios Paralelos” RCP Edições,2016. 								 
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